Cada vez mais os homens trocam o
prazer real pelo prazer virtual.
Ricardo Cabrini,
mostra este lado.
A opinião de um psicólogo
Existem psicopatologias que fazem uso do mecanismo chamado sexo virtual, produzindo situações de dependência emocional desses mecanismos. Assim, o problema já existe, apenas faz uso da tecnologia. Não é o mecanismo do sexo virtual que é o problema.
Pessoas que ''precisam'' desta forma de estimulação, e por conseguinte deixam outras atividades para se dedicarem a sexo virtual, já fazem uso patológico. Um agravante é que o bem-estar e prazer obtidos com essas situações são percebidos como validando o ato de usar a internet como meio correto. O organismo se equivoca e não permite uma correção de rumos, sempre considerando que se houve prazer, a ação foi correta.
Quando uma pessoa aprende que fazendo uso constante da internet com objetivos de se estimular eroticamente e apenas com a excitação sexual decorrente já se satisfaz, será um problema nos relacionamentos reais.
Será um problema quando o relacionamento real é percebido como mais exigente, para o qual se tem que despender mais tempo e energia (banhar-se, vestir-se melhor, sair de casa, ira até o ponto de encontro, conversarem, jantarem, irem a outro lugar para beber e dançar, e várias horas depois, talvez, irem para a cama). E patológico quando a pessoa perde o controle sobre essas percepções de necessidade imperiosa, para a qual deixa tudo o mais de lado para se dedicar à comunicação erótica via computador.
Outras formas de patologia se expressam quando a pessoa percebe que pode fazer uso do computador para expressar as formas ilegais ou imorais da necessidade sexual. Aqui entram a pedofilia, zoofilia, etc.
Todo comportamento humano pode ser mudado!
Quando a utilização do meio informático para obter prazer sexual se encontra num grau que esteja atrapalhando a vida profissional, familiar, social, é necessário mudar de atitude e comportamento. Mudar exige reconhecer o que está errado.
O tratamento pode ser feito com psicoterapia comportamental cognitiva que se propõe, exatamente, a processar mudanças no comportamento explícito e na compreensão cognitiva que dá aquelas ordens.
A psicoterapia focalizada nessas questões sexuais pode exigir duas consultas de 50 minutos cada, por semana, e levar meses para produzir uma mudança. O paciente só mudará se realmente quiser. Muitas vezes, mesmo querendo, as necessidades exercem grande pressão e força contra a mudança. Por isso, o tratamento, mesmo tendo meios racionais e caminhos reconhecidos, poderá demorar muito mais tempo.
Oswaldo M. Rodrigues Jr. - psicólogo e terapeuta sexual .
Atenção
O Blog mostra as cenas do programa exibito pelo Sbt.
Conexão Reporter
E não tem o intuito de incentivar o leitor a esse tipo de dependência e sim de alerta para os perigos psicológicos de trocar a vida real pela virtual .
Proibido para menores de 18 anos
1a Parte
1a Parte
Nenhum comentário:
Postar um comentário