Brasília - O debate (12Mai 2011) em torno do projeto de lei da Câmara dos Deputados que criminaliza a homofobia no país terminou numa discussão entre a senadora Marinor Brito (P-SOL-PA) e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Após a retirada do projeto da pauta de votação, enquanto a relatora da proposta, Marta Suplicy (PT-SP), concedia entrevista à imprensa, Bolsonaro exibiu um panfleto contra a ampliação dos direitos dos homossexuais, o que irritou Marinor Brito, que chegou a bater na mão do deputado.
Marinor tentou impedir que Bolsonaro exibisse o panfleto e o chamou de homofóbico. “O senhor é um homofóbico. Pratica homofobia com dinheiro público. Deveria ser cassado”, disse a senadora paraense. Já o deputado alegou que estava, apenas, calado exibindo um folder chamando a atenção para o que ele classificou como um “plano nacional da vergonha”.
“O governo está distribuindo nas escolas de primeiro grau uma cartilha estimulando nossas crianças a serem gays”, afirmou.
Pela proposta, será punido quem impedir manifestações de afetividade entre pessoas homossexuais em locais públicos, quem recusar ou sobretaxar a compra ou a locação de imóveis em razão de preconceito, ou quem, pelo mesmo motivo, prejudicar recrutamento, promoção profissional ou seleção educacional.
Material para reflexão.
Antes que a experiência homossexual se torne obrigatória.
Assistam esse vídeo e reflitam
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