São Paulo, 2 jun (EFE).- O cantor espanhol Manolo Otero, uma das vozes românticas de maior sucesso nos países latinos nas décadas de 70 e 80, morreu na cidade de São Paulo, onde morava há anos, informou nesta quinta-feira uma pessoa próxima ao artista.
Otero, de 63 anos, faleceu nesta quarta-feira no Hospital das Clínicas de São Paulo, onde estava internado por causa de um câncer de fígado, descoberto há pouco tempo, como informou por telefone à Agência Efe Evandro Segato, da Vibra Produções, empresa que o representava no Brasil.
'Fomos pegos de surpresa, ninguém esperava por isso', declarou Segato, quem contou que o artista morava na cidade de Indaiatuba, nos arredores de São Paulo, com sua mulher e produtora artística, a brasileira Celeste Ferreira.
Segundo Segato, Manolo Otero perdeu em dezembro sua mãe. Depois disso viajou à Espanha para resolver assuntos familiares e quando retornou ao Brasil, neste ano, descobriu a doença em estágio avançado.
Por decisão de sua esposa, o artista, nascido em Madri, será cremado nesta quinta-feira no cemitério da cidade de Santos, adiantou Segato à Efe.
Manolo Otero começou a estudar canto aos 14 anos com sua madrinha, que era professora de piano e diretora do coral da filarmônica de Madri, como consta em seu site oficial.
O artista, que estudou Filosofia e Letras na Universidade de Madri, gravou seu primeiro disco em 1975, com o título de 'Todo el tiempo del mundo', sucesso de vendas nos países latinos e também no Brasil.
Em 1973, ele casou-se com a atriz e cantora María José Cantudo, com a qual teve um filho, Manolo Otero Júnior, e de quem se divorciou em 1979.
O intérprete de 'Vuelvo a ti', 'Bella mujer' e 'Qué he de hacer para olvidarte', figurou nos palcos até pouco tempo. No ano passado, ele apresentou-se nos Estados Unidos, Colômbia, Venezuela e Bolívia.
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