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terça-feira, 26 de abril de 2011

Primeira mulher indígena formada em aspirante a Oficial do Exército

Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia

Exemplo de superação





Nascida no Amapá,
Silvia foi para o Rio aos 14 anos e morou na rua.

O Exército Brasileiro formou  a primeira aspirante a oficial indígena do estado do Rio de Janeiro, segundo informações do Instituto Indígena para Propriedade Intelectual. Silvia Nobre Lopes, 35, nasceu no Amapá, mais precisamente na tribo Waiãpi. A cerimônia ocorreu no pátio do Centro de Preparação de Oficiais para Reserva (CPOR), em Bonsucesso.

Ao receber a espada, símbolo de honra do oficial militar, Silvia se emocionou, lembrando que o seu grande sonho sempre foi hastear a bandeira nacional. “No colégio onde estudei, no Amapá, apenas os brancos tinham tal direito. Negros e índios não eram autorizados”, lembrou.

Silvia chegou ao Rio sozinha, quando ainda tinha 14 anos. Foi moradora de rua e contou com o auxílio de artistas para conseguir sua primeira graduação, em Artes. Na sequência, formou-se em Fisioterapia, profissão que a fez ingressar na carreira militar este ano, após competir com outros 5 mil candidatos. “Essa é a minha segunda tentativa”, revela. Casada com o também oficial, coronel José Roberto Alencar, Silvia será lotada no Hospital Central do Exército, em Triagem. A cerimônia foi acompanhada pelos três filhos dela.
(Fonte O Dia On line)

Depois de passar fome,
Waiãpi é a primeira mulher indígena a virar militar no Brasil.

Do interior da floresta amazônica, aos 14 anos, ela resolveu ir para a cidade, mendigou e passou fome, aprendeu a ler e foi condecorada com diversas medalhas de literatura. Estudou artes, foi atleta, virou fisioterapeuta e cursa hoje a terceira graduação em saúde. Essa é a trajetória de Silvia Nobre Waiãpi que, aos 35 anos, tornou-se a primeira militar indígena a integrar as Forças Armadas no Brasil, no último dia 3 de fevereiro.




A índia disputou uma vaga com 5.000 candidatos e foi aprovada com uma das melhores pontuações no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro, onde concluiu o treinamento e hoje serve no Hospital Central do Exército como aspirante. Depois de seis meses, será promovida a 2º tenente.

“Eu queria estudar, mas enquanto mulher indígena era muito difícil”, contou ao UOL Notícias. Natural do Estado do Amapá, Silvia nasceu na aldeia da etnia Waiãpi no Parque Indígena do Tumucumaque, extremo norte do país, na fronteira com a Guiana Francesa. Os cerca de 700 Waiãpi que existem hoje ocupam, há mais de dois séculos, os confins da Amazônia brasileira, entre os rios Jari, Oiapoque e Araguari. Da aldeia ao centro urbano mais próximo são, pelo menos, dois dias de viagem de estrada de terra batida e barco.







Silvia conta que, aos 4 anos, sofreu um grave acidente e ficou hospitalizada por meses na capital Macapá. “Aproveitei para estudar”, afirma.






A índia se tornou mãe aos 13 anos, decidiu abandonar a aldeia e se mudar para o Rio de Janeiro. “Vim sozinha. Não conhecia ninguém, dormi nas ruas por alguns meses. Eu tinha uma pedra, que acreditava que era sagrada, e a vendi para comer. Com aquele dinheiro eu consegui comer uns dois dias. Depois comecei a vender livros de porta em porta”, lembra.






Ainda adolescente, Silvia começou a declamar poesias e diz que foi incentivada a escrever pela Associação Profissional de Poetas do Estado do Rio (APPERJ). Ela resolveu estudar artes e ganhou prêmios por seus poemas: a medalha Cultural Castro Alves, a medalha Monteiro Lobato e também um prêmio de jovem escritora da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul.






“Eu a conheci novinha, lembro perfeitamente daquele período. Era muito esperta, ativa e simpática. Eu tinha um carinho enorme por ela”, conta Messody Benoliel, uma das sócias fundadoras da (APPERJ). Hoje, aos 77 anos, Messody lembra que, no início dos anos 90, Silvia frequentava os encontros literários todas as terças-feiras, em Copacabana. “Eu a considero uma profissional. Ela entrava no palco e declamava muito bem as poesias.” Os poemas, lembra, falavam sobre temas da floresta. A última vez que as duas se encontraram foi num evento em 2010. “Para mim é uma surpresa saber que a Silvia é a primeira índia no Exército”, disse.

Aprovada na Marinha e Exército  .
                                Fonte  Montedo.com


Parabéns Silvia!
Parabéns ao estado do Amapá
Parabéns ao Brasil!

Selvaaaaaa!





O contato de Silvia com o mundo militar se deu quando trabalhava como fisioterapeuta e acompanhava um grupo de fuzileiros navais. Resolveu concorrer à carreira de militar e prestou concurso em 2009, quando foi reprovada. Tentou pela segunda vez, no ano seguinte, a Marinha e o Exército.



“Fui aprovada nos dois e escolhi o Exército. A seleção foi dura, fui convocada para fazer prova oral, teve análise de títulos e currículo, depois fiz um teste físico”, afirma.




Na formação de 45 dias para ser oficial do Exército, Silvia era uma das 37 mulheres no treinamento. Hoje, ela divide o seu tempo no Exército, em cursos de especialização em saúde pública na UFF (Universidade Federal Fluminense), gênero e sexualidade na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e está começando agora a cursar a sua terceira graduação, em gestão hospitalar numa universidade particular.
 (Fonte Uol Noticias)







 
Silvia tem a pele verde Oliva



A força da mulher misturada ao orgulho de ser Brasileira!

4 comentários:

  1. Esse Post eu mesma faço questão de Postar. Fica aí a verdaeira imagem da mulher Brasileira, capaz de alçar voos enormes. Nosso País tem a peculiaridade de sempre se destacar em várias profissões. Essa mulher deveria se chamar Ordem e Progresso.
    O mérito é todo seu Sílvia, mas o orgulho é de cada um de nós brasileiros.
    Seja feliz na caserna!

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  2. Daqui em diante, muitas bandeiras serão hasteadas!

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  3. Curioso como tantos tem chance de estudar e desperdiçam....
    ela não tinha a menor chance e lutou demais ate conseguir
    a agora que conseguiu não se acomodou
    estuda mais e mais e mais

    Parabéns, o Brasil deve seguir o teu exemplo
    Se os políticos seguissem ao menos, um tiquinho desse exemplo de patriotismo e honestidade teríamos um pais muito melhor e uma saúde publica eficiente. eficiente. eficiente...

    Continue sendo este exemplo, menina brasileira!!!
    Tu és o verdadeiro símbolo do país...
    que os professores não souberam respeitar e honrar......

    Hoje, além de ser uma legítima brasileira, és oficialmente uma representante de nossa pátria, e da ordem que te levou ao progresso.

    A tua cultura é impressionante.....

    Parabéns.

    A Nádia também está de parabéns pela pesquisa a teu respeito e pelos temas que tem tido coragem de abordar.

    Muito Sucesso para as duas.

    Magicordialmente
    Gui-Fon O Mágico

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  4. Canção Do Exército Brasileiro

    Nós somos da Pátria a guarda,
    Fiéis soldados,
    Por ela amados.
    Nas cores de nossa farda
    Rebrilha a glória,
    Fulge a vitória.

    Em nosso valor se encerra
    Toda a esperança
    Que um povo alcança.
    Quando altiva for a Terra
    Rebrilha a glória,
    Fulge a vitória.
    A paz queremos com fervor,
    A guerra só nos causa dor.
    Porém, se a Pátria amada
    For um dia ultrajada
    Lutaremos sem temor.

    Como é sublime
    Saber amar,
    Com a alma adorar
    A terra onde se nasce!
    Amor febril
    Pelo Brasil
    No coração
    Nosso que passe.
    E quando a nação querida,
    Frente ao inimigo,
    Correr perigo,
    Se dermos por ela a vida
    Rebrilha a glória,
    Fulge a vitória.
    Assim ao Brasil faremos
    Oferta igual
    De amor filial.
    E a ti, Pátria, salvaremos!
    Rebrilha a glória,
    Fulge a vitória.

    A paz queremos com fervor,
    A guerra só nos causa dor.
    Porém, se a Pátria amada
    For um dia ultrajada
    Lutaremos sem temor.

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